Atlanta, mas sem conhecer as principais atrações

Depois de nos recuperar do susto na imigração, dirigimo-nos para o hotel, que representou duas escolhas:  primeiro, o bairro Buckhead e nos hospedar no Hotel Quality Suites Buckhead Village e segundo, não alugarmos um carro nos 3 primeiros dias, que estaríamos em Atlanta, e utilizarmos transporte público ou táxi.

Pesquisamos, previamente, o sistema de transporte e sabíamos que poderíamos utilizar o metrô para nos deslocarmos do aeroporto para o hotel, mas que a estação ficava um pouco distante do hotel.

No google maps indicava que havia a opção de caminhar a partir da estação Lindbergh Center ou tomar um ônibus. Avaliamos e achamos que valia a pena seguirmos a pé.

Que arrependimento! Caminhamos cerca de 20 minutes, arrastando as malas morro acima em ruas totalmente desertas. Cheguei morta de cansada no hotel.

Sorte que hotel era muito bom. Ficamos em uma suite master onde havia 2 suites e 1 sala com cozinha completas, mas a grande surpresa foi a recepcionista Patricia. Eu já havia lido diversos comentários sobre ela no Trip Advisor, que indicavam ela como a referência do hotel. Quando fomos fazer o check in e eu a reconheci, acreditem se quiser: ela me abraçou. Isso nunca havia acontecido comigo antes e olha que eu já encontrei com cada figura em minhas andanças.

Claro que essa recepção te deixa como uma sensação de bem recebido e que se manteu nas 3 noites que estivemos lá.

Ainda não posso dizer que fizemos turismo em Atlanta, pois à exceção do primeiro dia que, após dormirmos um pouco, resolvemos caminhar um pouco mais pelo bairro para procurar um local para almoçarmos e chegamos ao Lenox Square (um shopping enorme) e no último que fomos ao centro comercial para uma comprinhas na Target, nem ficamos na cidade, pois estávamos resolvendo nossos negócios em algumas cidades ao norte de Atlanta.

A propósito, depois descobrimos que o hotel oferecia um serviço de shutle que podia nos levar e buscar na estação de metrô e nos levou ao centro comercial que tinha a Target, mas, nesse caso, como esse serviço se encerrava às 19:45h e nós fomos à noite, não foi possível eles nos buscar (basta ligar para eles te buscar).

Então nossa ideia era pegar um táxi na volta. Para nossa surpresa, não havía nenhum ponto próximo a Target. Pior, era noite e as ruas desertas. Caminhamos um pouco e vimos um hotel em frente à Target, resolvemos ir até lá e pedir para  eles chamarem o táxi para nós. A recepcionista foi super simpática e nos chamou um, mas como ele demorou muito e um outro chegou trazendo outra passageira, resolvemos usá-lo.

É, nada como estar precisando. O taxista não quis usar o taximetro e ainda nos cobrou US$12,00 para um trecho de menos de 3 km. Taxista desonesto tem em qualquer lugar e um turista é uma vitima perfeita.

No quarto dia pela manhã, tomamos mais uma vez o metrô em direção o aeroporto, pois nossas férias começavam naquele momento. A proposito, o sistema de transporte público na cidade é ótimo. O metrô vazio, com espaço para malas, com a estação final no terminal doméstico, mas integrado a um serviço de shutle até o terminal internacional e por um trem para o setor de hotéis e aluguel de carros, sendo que as integrações são grátis.

Esses foram nossos dias em Atlanta. Nada de turismo, mas tendo a oportunidade de conhecer um pouco a região, em especial, o norte da cidade, mas com uma sensação de que a cidade não é das mais seguras, talvez por influencia das notícias e dos comentários de pessoas que vivem na região. Por sorte, tirando o episódio do taxista que apesar de conscientes de estarmos sendo lesionados, não reclamamos, nada nos aconteceu.

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