Roteiro da viagem – Chile e Argentina

Este não é o mapa que eu gostaria de estar postando. Não que eu tenha me arrependido do trajeto ou que não tenha gostado, mas sim porque eu queria um mapa bonito!
Infelizmente, quando tentei traçá-lo no google maps não consegui reproduzir exatamente o caminho que fizemos. Talvez, porque até o google maps tenha ficado confuso com o nosso trajeto.
Mas para termos uma idéia do caminho que percorremos, tracei em vermelho um esboço dele.
Rodamos quase 5.000 km, vimos muitos lugares interessantes, alguns inóspitos, uns que gostaríamos de voltar, outros que valeu por ter conhecido, mas que provavelmente nunca mais voltaremos e muitos que gostaríamos de voltar, mas que talvez não tenhamos outra oportunidade.
O roteiro, apesar de não ter sido executado como planejado, nos permitiu ter uma boa noção da região norte do Chile e noroeste da Argentina e conhecer cidades como:
  • Santiago, nosso ponto de chegada do Brasil e de partida para a grande aventura;
  • Los Vilos, nosso primeiro contato com o oceano pacífico, quando seguíamos pela Rota 5;
  • Ovalle, uma cidade pequena, cujas construções, na grande maioria, são de adobe e que foi a primeira cidade que dormimos na nossa jornada na estrada e que para chegar até lá tivemos que desviar um pouco da Rota 5, tendo seguido pela Rota 45;
  • La Serena, uma cidade considerada grande naquela região, que chegamos através da Rota 43, e onde almoçamos e trocamos alguns reais, o que nos garantiu o dinheiro da nossa primeira etapa no Chile;
  • Copiapó, a segunda cidade em que dormimos e que está localizada à beira da Rota 5;
  • Bahía Inglesa, uma praia linda a poucos quilometros da Rota 5 e que foi a grande motivadora da minha decisão de um dia fazer essa viagem pelo norte do Chile;
  • Antofagasta, chegamos a partir da Rota 26, que fica a poucos quilometros da Rota 5 e, inicialmente prentendíamos ficar uns 2 dias, mas como a cidade não nos agradou e só nos gerou stress, decidimos sair imediatamente de lá e seguir viagem, assim voltamos a Rota 5 e depois pegamos a Rota 25;
  • Calama, a terceira cidade em que dormimos e fizemos nossas primeiras compras de artesanato. E claro, a cidade com mais homem por m2;
  • San Pedro de Atacama, a grande estrela da viagem, que fica a menos de 100km de Calama a partir da Rota 23 e onde ficamos 3 noites;
  • Paso Jama seguindo pela Rota 27 até a fronteira da Argentina com o Chile, onde fica a Aduana daquele país e onde tivemos de dormir em uma pousada localizada em um posto de gasolina a 4.200m de altitude, depois que descobrimos que as placas que indicavam a quilometragem até Salta não eram verdadeiras e que às 21h era impossível seguir viagem até lá;
  • San Salvador de Jujuy, capital da província de Jujuy, que chegamos depois de seguir a Rota 52 até Pumamarca e depois seguir pela Rota 9. Paramos nesta cidade por cerca de 2h para almoçar antes de seguir a Rota 9 até Salta;
  • Salta, um dos pontos que eu havia elegido como imperdível no nosso roteiro, mas que se mostrou sem muitos atrativos depois de conhecer as paisagens desérticas em San Pedro de Atacama, mas mesmo assim passamos 3 noites;
  • San Miguel de Tucuman, capital de Tucuman localizada no meio da Rota 9, onde almoçamos empanadas depois que vimos em um outdoor que eram premiadas, mas, sinceramente, não vi nada demais em relação as outras que havia experimentado. Depois que descobri nas fotos expostas no restaurante, que o premiação havia ocorrido em 1984, ficou uma pergunta no ar: será que depois de tanto tempo, o segredo do tempero que garantiu aquele prêmio não se espalhou pelo país todo e até pelo Chile? Depois do nosso almoço premiado, seguimos viagem pela Rota 38, passando por San Fernando del Valle de Catamarca, capital da província de Catamarca depois pela Rota 60 e, mais uma vez pela Rota 9, até Córdoba.
  • Córdoba, uma cidade enorme, onde nos hospedamos por uma noite em um hotel 5 estrelas (pelo menos era assim que eles consideravam), mas que reservamos apenas uma manhã para conhecer as atrações em torno da Praça San Martin, no coração da cidade e depois seguimos viagem até Mendoza através do caminho de Altas Cumbres, que é lindíssimo;
  • Mendoza, cidade que retornei depois de 4 anos e que descobri que continuo gostando e, com certeza, passaria uma temporada por lá; e
  • Santiago, o ponto final de nossa aventura e, também, nosso ponto de partida de volta ao Brasil.

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