Montreal - Canadá e New York - EUA (11° dia de férias)

Neve esparsa ao amanhecer em Montreal (não sei qual era a temperatura, mas era mais frio do que temos no inverno do Rio de Janeiro e menos do que eu tenho sentido nos dias anteriores). Viagem com dia claro e o sol aparecendo eventualmente. À noite até foi possível ver uma linda lua cheia. New York no meio de onda de calor. Temperatura de 8°C.
O início da nossa manhã foi um pouco corrida. Acordamos por volta das 6h, terminamos de arrumar nossa bagagem, fizemos o check-out no hotel e fomos devolver o carro na locadora.
Optamos em ir para NY de trem (opção mais barata) e pagamos $63,00. Compramos a passagem na noite anterior, no site da AMTRAK.
O trem partiu, pontualmente, às 9:30h de Montreal e o embarque é muito tranquilo. Basta ir até ao guichê e apresentar o passaporte e eles te entregam o ticket para embarque (o comprovante que é impresso na compra pela internet não é válido para embarque).
Ficamos aguardando na track 15 (quase em frente ao guichê) e e às 9h eles liberam o embarque. Para tanto, descemos 2 lances de escadas (com as malas, pois eles não as despacham e podemos levar até 2 de até 50 pounds #mais ou menos 23kg) e já chegamos a plataforma para embarcar. Há espaço no final de cada vagão para deixar as malas maiores e bagageiro ao longo do corredor, tal como nos ônibus de viagem no Brasil, para as menores e mais leves.
A imigração é na fronteira com os EUA e muito mais simples que a dos aeroportos. Você fica no seu vagão e entram alguns agentes com um aparelho portável (será um mini raio x? Um detector de radiação? Apenas um pedaço de metal? Não sei dizer). Depois esses agentes solicitam o seu passaporte e o formulário da alfândega preenchido (você recebe no embarque) e fazem algumas perguntas e, eventualmente, abrem algumas malas.
Como eu havia realizado a conexão em NY eu já tinha o carimbo de entrada, então para mim a burocracia da imigração já havia finalizado, mas para quem viajou direto para o Canadá é necessário ir até ao vagão do lanche, pagar  US$ 6,00 (eles não aceitam dólares canadense) e responder mais algumas perguntas para ter o carimbo de entrada.
O ponto negativo é que a viagem dura 11h e a paisagem até a segunda estação já nos EUA não é muito diferente da que vimos no trajeto de ônibus de Toronto para Montreal, mas a partir daí fica muito mais interessante. Uma  boa parte da viagem é contornando lagos, que nesta época do ano estão congelados.
As últimas horas de viagem não é possível ver qualquer paisagem, pois anoitece por volta de 17h.
Chegamos a NY às 20:35h. 5 minutos antes do programado.
Novamente, optamos fazer o translado de transporte público. No início ainda procuramos os elevadores, mas desistimos, pois são muito, mas muito lentos.
Um outro inconveniente foi na hora de compra o passe de metrô. Como vamos ficar aqui muitos dias queríamos comprar o passe semanal ($29,00). Os dólares trocados que tínhamos não eram suficientes e mesmo comprando 2 passes semanais eles não dão troco para $100. Sem contar que as máquinas não aceitaram nossos cartões de crédito, pois é necessário informar um CEP dos EUA vinculado ao cartão. Resultado: tivemos que comprar uma água para trocar o dinheiro.
Depois desta saga e de pegarmos 2 linhas diferentes de metrô, chegamos ao hotel.
Desta vez nos hospedamos no Queens. O hotel (Country inn by Carlson - Queens) é novo e confortável, mas parece que não nenhum comércio próximo. Hoje, por exemplo, tivemos que comprar uma pizza semi-pronta na loja de conveniência do posto de gasolina ao lado do hotel para não ficar com fome ou ter que ir mais longe procurar uma lanchonete ou restaurante.
Por outro lado, nosso quarto tem vista para Manhattan e estamos a 2 estações de metrô do Central Parque.
Então acho que este hotel merece uma chance. Sem contar que os preços das diárias são bastante interessantes (cerca de $70,00).

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